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Matéria postada em 23/08/2018
Médico do HRC Participa do Bem Estar da Globo
Na última quarta-feira, 22 de agosto, o médico paliativista do Hospital Regional do Câncer de Passos, Leonardo Consolim, participou como convidado do programa Bem Estar da Rede Globo.

Na última quarta-feira, 22 de agosto, o médico paliativista do Hospital Regional do Câncer de Passos, Leonardo Consolim, participou como convidado do programa Bem Estar da Rede Globo. Com o tema Cuidados Paliativos, o médico pôde responder e tirar dúvidas dos apresentadores e telespectadores sobre as questões que envolvem esses cuidados.


 O programa apresentou reportagens sobre o tema e reforçou que a prática é multidisciplinar. Além do médico, o paciente conta com assistente social, fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicólogo, medicina integrativa, terapia. O tratamento é para a pessoa e não para a doença, para a família e para os desafios que ela tem nessa fase da vida. Na verdade é uma abordagem muito ampla não é doutor? Perguntou Fernando Rocha, apresentador do programa. “É uma abordagem que extrapola o âmbito físico. Vai para o âmbito emocional, familiar, inclusive da espiritualidade, mas antes de tudo, é uma abordagem que previne o sofrimento” respondeu o médico. “O cuidado paliativo ajuda também, no aspecto de cura. A gente pode dizer também assim doutor?” perguntou o apresentador. “A gente tira o foco da doença e olha a pessoa com todas as suas necessidades, em todas as suas dimensões, que não seja só a dimensão adoecida, que é a da do corpo físico, e entender que aquela doença está trazendo dificuldades para ela, que se não tiver um apoio e souber o caminho a ser seguindo, esse peso é muito difícil de carregar” destacou.


No programa, o médico lembrou também alguns conceitos importantes:

  • Peça ao médico o acompanhamento da equipe de cuidados paliativos.
  • Receber cuidados paliativos não quer dizer que está abandonado, o tratamento continua e talvez se cure.
  • A quimioterapia não vai tratar a angústia, choro, depressão.
  • O foco é o paciente e não a doença.
  • Se tratar só a doença, ou a gente ganha, ou a gente perde. Se tratar a pessoa, a gente sempre ganha.

Ao final, a apresentadora Mariana Ferrão questionou: “Como a família lida com o fim de um parente muito querido? Como a gente pode aliviar a culpa? Porque as vezes não é possível fazer nada e vem uma sensação de impotência”. “A gente trabalha com a presença. Mas a presença verdadeira, que consegue encontrar naquela pessoa doente a pessoa que verdadeiramente ela é, a história de vida que ela construiu e a história que eles construíram em conjunto. Isso a morte não leva. Isso permanece com a gente. Quando você consegue ver isso e o cuidado paliativo proporciona essa possibilidade, as pessoas conseguem superar, no sentido de levar isso com mais leveza” explicou.


Sobre a sua participação no programa o médico destacou: “É sobre viver com plenitude... sobre dançar, mesmo quando a música é triste... sobre dar sentido a existência se descobrindo além e, apesar, do adoecimento. É transcender! Agradeço imensamente o apoio e a sintonia de todos. Somos instrumentos de Algo muito Maior do que nós podemos ver ou fazer. É a própria Roda da Vida!” escreveu em uma rede social na internet. 

23/08/2018
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Médico do HRC Participa do Bem Estar da Globo

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